segunda-feira, 29 de setembro de 2014


Terei entendido mal, coisa que acontece ultimamente, mas sempre supus que, ao falar-se de um soba, traficante de escravos, fosse exemplo de infâmia e animalidade cruel.
Portanto, não me peçam que acredite ser negócio civilizado entre gente muito amiga, ágil na exportação de moral, mesmo para sítios onde a vida diferente tem costumes diversos.
 
O trato ou desvergonha do administrador dos meus bens, já que BCE e FMI são instituições com o meu dinheiro, mais um vigarista seduzido como um reizinho por vidrilhos, não creio ser defensável nos tribunais deste mundo e, muito menos, no de Haia.
Será racional, por certo, pedir-se uma auditoria e a renegociação da dívida, forçosamente impagável, a manterem-se os termos, como, com todo o direito creio, será pôr em causa o negócio de agiotagem nos juros, que pagámos com sangue e deveriam amortizar o empréstimo que, tanto quanto sei, obriga-nos a uma taxa de 34,4 biliões numa cedência de 78.
 
Juros de 50%, quase, não podem ter legalidade nem se consideram favor.
Até no fascismo, mais labrego, a especulação era crime e a justiça actuava.
 
Ou democracia, falseada, é a roubalheira sem freio?

sábado, 27 de setembro de 2014


Nunca tive nada a ver com indivíduos socialistas, a não ser achegas breves com quem se rotulava assim, fugidio como enguia, incapaz de uma atitude que me desse certeza.
Era na noite fascista e a suspeita de lidar com videirinhos estava ainda por confirmar, à falta dos elementos que, hoje, vão além do exigível.

Conhecia, sem dúvida, o que se passara com Marx, a bandalheira da Áustria e que, depois do assassinato de Jaurès, muitos reencontraram o ar puro numa militância comunista.
Mesmo assim, nesta ingenuidade que me trai, quis forçosamente acreditar que, connosco, de certo, as coisas teriam de ser diferentes.

Daí, o assistir incrédulo aos trambolhões constantes do 25 de Abril para cá, ao ponto de os ver passar a direita pela direita.
Quando julgava ter assistido a tudo, eis-me com um espectáculo de uma baixeza sem nome, onde a abjecção é tanta e tão grande que só imagino possível numa parvoeira como a nossa, um pobre país de merda.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014


Não há muito, ainda, houve quem se esquecesse de declarar às Finanças uns honorários goliáticos, com a alegação da grande diversidade dos seus bens.
Repete-se o caso agora, com uma variante argumental de que já passaram muitos anos.

São dois dos exemplos visíveis, dos milhentos, de um certo tipo de amnésia, a contaminar muita gente, a permeabilidade que existe entre o público e o privado, com Gustavo Sampaio a apontá-la desde Julho de 2013, enquanto os pagantes se alhearem da traça do seu destino.
Sejam históricos ou novatos, estes colecionistas de poltronas contraem a terrível doença com a obesidade dos ganhos.

Donde a concluir, para já, que lhes voltaria a saúde, se vivessem apenas do salário mínimo.
E garantir-se-ia, também, que o patriotismo exaltado sumia-se da noite para o dia, enquanto que os que se dizem de esquerda viriam a perceber talvez que este sistema tão gabado é uma vigarice enormeque convém ao capitalismo predador.

Democracia não é isto.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014




Não são somente as crianças com mais ideias que fala.
Acontecerá sempre a todos a quem roubaram o futuro, com uma configuração da palavra na área da predação em curso.

Até a Mafalda do Quino, ainda que na idade das bonecas, acaba por partir-se a rir, ao ver a definição corrente do termo “democracia”, num dicionário ao alcance.
Só que à adulteração da linguagem impõe-se um estreitamento expressivo onde o pensamento não cabe.

Verborreicos, contudo, todos os vigaristas de ofício, gabando as excelências dos tempos.
Com razão, de facto, que a vida jamais lhes correu tão bem, nem sequer no fascismo, que o Salazar patego mantinha uma corte restrita.

Quem por vocação ou vergonha sente a língua adulterada, vê-se e deseja-se ao querer dizer o que pensa.
E, mesmo assim, face a uma ladração contínua, que, se não convence pela fúria, abafa a argumentação alheia, servida pela complacência educada, que não respeita, mas é-lhe útil.

Pois, em terra onde o estardalhaço é festa, o ribombar traz aplauso e uma votação segura.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014


Queixava-se a professora de ter tido colocação a muitos quilómetros de casa, 600, se a memória não falha, e um horário dividido entre escolas algarvias que distam 30 quilómetros.
Tudo pelo chorudo ordenado de 1.200 euros, sujeito a descontos, única fonte de receita, para duas filhitas pequenas, que não poderão emigrar, e um marido no desemprego, ainda que engenheiro informático.

Ela que pense na sorte de não a colocarem no Pico, onde, para cumprir a missão teria de nadar muitas milhas, do continente até lá.
Saiba também que o trabalho é um privilégio hoje em dia e está a colher o proveito de ter votado em patifes, que aliam a incompetência mestra à obstinação do burro, em particular na tutela timonada por um maoista, que cria uma fórmula mágica onde o resultado matemático é expresso numa média obtida com alhos mais uns bugalhos.

Mas o que uma criança vê passa despercebido à ciência do ministro titulado, talvez pela Universidade Lusíada, em aulas de fim de semana, ou mesmo na Universidade pública, quando campeavam por lá passagens administrativas do medo, por professores cobardolas, escondidos debaixo das mesas, antes de assumir presidências.
O certo é que, idiotizado um povo, nem a indecência se detém nem a arrogância é travada, para gáudio de meia-dúzia, se tanto, que comem, comeram e hão-de comer.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014


Não há nada inteiramente bom, não há nada inteiramente mau.
A ofensiva do capitalismo agónico, embora nos agonize também, traz com o entulho algumas palhetas de oiro – a consciência mais funda de um sistema que explora e aproximação daqueles que se julgavam uma elite, médicos, professores, engenheiros, convictos de uma imunidade de estatuto, que não lhes permitia identificar-se ao proletariado.

Hoje, já alguns terão visto, que, ainda que titulados, sentam-se à mesa dos lacaios, porque desse modo são tidos, desde a rebelião de Mozart.
Assim, quer pela gravidade da crise, quer pelo esgotamento social, tudo aponta à unificação de forças e, ombro com ombro, entrar-se num mundo a inventar devagar, mundo para um ser humano.

Humano, finalmente, onde a bestialidade, sem espaço, se retraia e extinga.

domingo, 14 de setembro de 2014


Vão longe os tempos em que viver de expedientes era olhado com maus olhos e a lei ficava severa contra a vigarice pequena, que a grande, exactamente como hoje, murava-se nas artimanhas que a própria lei lhe faculta, passando por entre a chuva que não se atreve a molhá-la.
Para esclarecimento honesto, seria necessário que os grandes legisladores sabidos nos dêem o montante exacto que torna o vigarista imune, embora nos espreitasse o perigo de perturbar o mercado, estando tanta gente à espera.

Espera-se que o Parlamento pondere e encontre formulação capaz, pois há-de saber defender não só os titulares presentes, mas todos os que se iniciaram no estágio.

Ideia, com certeza, sem préstimo, já que o senhor Presidente, encomiasta de empreendedores, arrancará do seu cérebro medidas preservadoras da classe que tanta admiração lhe dá.

Não sendo ele a fazê-lo, fá-lo-á o deputedo que, em fase de preparação, não tardará a guindar-se a esta nobilitação de agora.

Vou começando a entender a impenetrabilidade às ideias e a submissão de servo, idiossincrasia da zona, imune às alterações do mundo.
É norma, por cá, não cumprir o prometido, nem fazer o que se diz.

Aliás já ouvi a intelectual encartado uma aceitação da mentira como natural entre políticos.
E a política é uma troca de favores, um toma lá dá cá, convindo ser amigo do cacique local, capaz de abichar proventos para ele e para nós.

Daí que o vendaval do país por tribunais, hospitais, escolas e instituições de apoio, não faça beliscadura aqui, que é Câmara do CDS.
Tenha a minha manjedoura palha, que o resto já não me diz respeito.

Princípio que rege os diferentes sectores, médicos, professores ou engenheiros.
Quando a vez deles lhes chega, então é que não pode ser, que a dignidade foi aviltada, a nobreza conspurcada, o saber merece vénia.

Donde, seja o animal doutor seja animal iletrado, a pança tem função de cérebro, o bicho só deseja inchar.
E patriotismo é só isto.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014


Vem-se afirmando na Espanha uma intelectualidade de facto, com obra comprovada e válida, não títulos de submissão a credos, pregados por professores de farsa.
E está aquela razão a polarizar vontades, a vertebrar todo um povo que a traição dos seus sujeitara, degradara, embebedara, segundo receita actual.

Já treme, apavorada, a clique que faz da riqueza bem que só a ela pertence e, junta num raivar em coro, verte uma peçonha e ódio, por órgãos de desinformação servis.
Parece que a ressurreição não para e, a cada dia que passa, as dúvidas já são certezas, o sonho ganha verdade.

Daí que o cavalão Lagarde esqueça o Portugal de exemplo e exalte a governação espanhola, com louros de um triunfo certo.
Queixumes do irrevogável parvo, dado o abandono injusto, não causam mossa nem dano, porque o que ao lado se passa exige maior cautela: perder o avultado negócio seria um começo do fim.

E aguarde-se visita papal, remédio que mantém virtudes.

Há tempos, a árvore das patacas crescia por Brasis muito longínquos e, como é costumança nossa, em vez de se arrumar a casa, pensámos numa sorte amiga, indo procurar na selva o que a terra-mãe negava.
Agora, há meia-dúzia se tanto, que, avessa a aventuras estranhas, prefere ver no país a teta que possa reconfortar-lhe a gula.

Bens públicos e a publicar são de imediato sugados, as dívidas multiplicadas, saídas todas goradas, antes que a manada acorde.
Pouco importa que lacaios se mordam, tentando agradar ao dono, desde que a mama a sustente, esteja quem estiver de serviço.

Carniça que se atira ao cão foi para aguçar-lhe o zelo e raça, cor ou ladrar são coisas de encenação que tenha o povo em respeito, à espera do vencedor.
Cumpram-se os requisitos legais, forjados à exacta medida, que tudo irá a contento no couto de uma caça mansa.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014


Em pose de Estado, mas inevitavelmente dúbio, ele ofereceu às câmaras o perfil que crê mais lindo (!) e melífluou:
- Este é o melhor dos últimos anos.

Subentendia-se, pois, que o milagre a ele se deve, a ele e à quadrilha, porquanto as coisas não acontecem por si e há sempre um taumaturgo.
Devoto como sou, não me esqueci de agradecer aos céus que connosco têm sido de uma generosidade sem limites, povoando-nos de santos e santas, e, finalmente, que os tempos são outros, ungindo uns eleitos que encarreiram a nau há muito transviada.

Mais ainda direi que me surpreendeu a modéstia da revelação do anjo, pois, segundo me consta, as fortunas antigas duplicaram montantes e fortunas recentes cresceram num imparável ímpeto.
Deus nos mantenha a fartura e a graça que nos concede!

 

terça-feira, 9 de setembro de 2014


É matéria assente na cabeça doente dos que se metem na política com mira noutros voos, mais lucrativos, claro, que a ambição de um povo é suplantar os demais, seja qual for a forma de o conseguir.
Perante isto, nada importem morais, brutalidades, misérias, porque, em recompensa do desígnio, eles, os obcecados, hão-de ter entrado no clã da lacaiagem de 9% ao serviço do pequeníssimo 1% que se apossou do que no mundo der dinheiro.

Não é, pois, de estranhar o regozijo geral com a subida nossa no “ranking” da competitividade, porque é prova provada do cumprimento do intuito, sendo o país de rastos a forma de o demonstrar.
Para o escravo, reservar-se-á a obrigação de acatar, quer a bem quer a mal e custe o que custar, pois só assim nos entrará em casa o abutre que investe, na procura do um lucro sempre mais alto que o dantes.

Logo, reduzam-se salários a coisíssima nenhuma, ponha-se fim à pretensão de direitos, privilégios se diz, e dependência total à arbitrariedade do patrão, que, além do mais, poderá furtar-se a uma obrigação de impostos, via sede fiscal em paraísos atlânticos ou transatlânticos.
Quanto se opuser ao processo, é comunismo, ideia ultrapassada, perigo à modernização, a combater sem piedade com a repressão das leis que vão criando a seu gosto.

Eles, os senhores e seus lacaios, passeiam-se em iates de luxo, que a impunidade lhes poupará dissabores.
Nada de judicialização da política.

T’arrenego, Satanás!

 

E eu a pensar que era um imbecil cobarde, preso na teia de compadrios sórdidos, fico sabendo, por testemunho seu, que, longe e perto, por sítio onde o pensamento exista, o homem é um gigante, olhado, ouvido e venerado.
Se o vemos pequenino e reles, deve-se tudo à miopia nacional, física e mental, que nem a lupa modestíssima do génio de que vos falo poderá remediar.

Acresce também que o sábio cientista tem por si, além disso, um anjão guardião que lhe insufla, muito próximo, inspiração divina.
Daí a infalibilidade de eleito que jamais o engana e há-de levá-lo aos altares da estupidez portuguesa para que reconheçamos nós mesmos quem somos e o que somos, incensadores do medíocre.

Não o bafejará Nobel de uma consagração terrena, mas terá no futuro páginas de história presente, que perdurarão pelos séculos, se não houver derrapagens que possam alterar-lhe o curso.

sábado, 6 de setembro de 2014


 Noticiaram a existência de alguém que anda nos 130 anos, sendo, sem dúvida o mais velho do planeta.
Se as pessoas se lembram de durar tanto tempo, como irá ter dinheiro a segurança social para fazer face ao flagelo?

Aqui ao lado, o Podemos advoga que reformas e pensões entrem nas contas orçamentais, como direitos que são, sem que dependam de conjunturas ou coisas aleatórias.
Diga-se que, em boa hora, já por cá ouvi isso da boca de Eugénio Rosa, um desprezível comunista.

Mas, no caso de ser assim, como iríamos injectar mais dinheiro nas instituições bancárias e de que modo era possível pagar ordenados chorudos aos arrivistas da política e aprendizes jotinhas?
Não! Proponho que quem não puder sustentar-se, apanhe um tiro na nuca que lhe alivie o penar.

Convirá mesmo apressar o debate no Parlamento (na Assembleia?), aproveitando a actual composição. Tem a aprovação segura.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014


Não me constando uma alteração de fronteiras, o que a Espanha não consente, tentou-me pôr em causa o que se diz desde tempos do mar e do seu avanço. Contudo, dada a insistência na reposição das areias, que há-de acabar no inverno, o minguamento litoral parece indesmentível.
Como entender, então, a afirmação do Sô Portas, mais vigarista que nunca, que vê Portugal crescer?

Para cima?
Também não se afigura possível que incêndios, destruições, abates e erosão natural façam espichar o país.

Assim sendo, vali-me da perspectiva económica que fala do crescimento negativo, onde á para o fundo e não para o alto, que o espichamento se processa.
E aquietei-me, sem dúvidas, pois, de há três anos para cá o progresso é às arrecuas, a ponto de se admitir para já a consolidação fascista, a sujeição à Alemanha e a ocupação estrangeira.

Ouve-se, por toda a parte em Espanha, o ladrar enraivecido da direita de antigamente e da outra, videirinha, a fingir socialista, tipo González ou Guerra, Rubalcaba ou Zapatero, agora com rosto novo, tentando preservar os cacos, como aqui se vai fazendo com Costinha camarário.
Lá, porém, no país fora, ainda afogado em sangue em que a guerra o mergulhou, a vida está renancendo, negando “vivir de rodillas”.

Torres, Navarro, Espinoza, Illueca, Monedero, tantos, num momento apenas, que o impensável é verdade e a utopia, manhã.
Surge, por fim, um Podemos, que, iluminando razões, devolve uma dignidade perdida, recria a cidadania roubada, exige para o povo um futuro, que desenhará por si só.

E a ideia, diferente e nova como é, vai precisar de alguns anos para se lhe perceber o alcance.
Que séculos de inércia mental resistem com rigidez das meninges, mesmo entre quem se diz saber.

Esperemos que um sol mais tardio também nos surpreenda por cá.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014


Novo sucesso em emissão de dívida, por acaso no montante exacto do que entrou no Banco Novo.
Simples coincidência, apenas, onde alguém muito mal-formado, não eu, seria capaz de ver relação causa-efeito.

Pelo sim e pelo não, recordei, para afastar dúvidas, o que disseram e disseram presidentes disto e daquilo, ministros e subalternos: o contribuinte descanse, que o dinheiro que vai para a banca não tem nada a ver connosco e da banca de cá não passa para os cofres do Deutsche Bank, ontem financiador de Hitler, hoje senhor do que se chama Europa.
Temos por nós, portanto, uma garantia segura de quem nunca na vida mentiu.

Pena é que a inchação da dívida siga de mal a pior, muito embora este sucesso valha bem o contratempo.
Não há bela sem senão!...

Venha desde já um Nobel de economia, pois foi aqui que se encontrou remédio para a taxa de desemprego: o empregado financia o próprio emprego.
Não se preocupe o patrão que não o incomodarão com impostos, já que abriu sede fiscal em lugares benevolentes.

O Estado, com o que taxa o cidadão, vai fazer face às despesas com os custos do trabalho.
Pelo menos, isto ouvi, repetido, a quem estuda os assuntos e afiança que os postos recém-criados são pagos por todos nós.

Claro que o lucro só do patrão será, pela condescendência em abrir as portas da sua empresa.
Quanto pode a vigarice quando um povo é tão cobarde!

terça-feira, 2 de setembro de 2014


Dado que o indivíduo é matias, não o levei muito a sério no diagnóstico que fez.
Dores de crescimento, disse, quando se sabe que há muito que crescer neste país só em sonho é que acontece.

Tão-pouco é de aceitar serem mais olhos que barriga., pois, segundo os profissionais, eles voam a sete pés em busca de condições nas terras de acolhimento.
Mal que atormente a TAP, só a privatização à vista, depois dos serviços de terra.

O mal está nos chouriços à custa do sangue alheio, que os vampiros exigem porque a sede os devora.
Fartos eles e infartados nós, resta-nos a civilização perfeita, o cabinalismo por fim.

Esse será o desígnio do nobre herói português.
Com hino e tudo