sexta-feira, 30 de janeiro de 2015


Na arguta opinião de um chim-chim que se expande em considerações e negócios, que o fascismo não traria, logo, democrata a valer, a Europa, tão generosa, só nos beneficiou, com progresso.
Axioma certíssimo e badalado por todos, visto não lhes surdir no toutiço que existe e existirá uma vinculação fatal entre o ontem e o amanhã.
Fizeram-se estradas de que o país carecia, mas que, saltando fronteiras, trazem uma enxurrada de coisas que nós poderíamos fazer.
Consequência: agricultura de rastos, indústria de minudências, comércio na mão dos grandes, a pesca do carapau de gato e um atrofiamento crescente, com juros a pagar à banca, pois o endividamento impunha-se, imposto por estratégias manhosas que a pateguice não viu, nem vê.
Veio o dinheiro para abater os barcos, abandonar as minas, arrancar videiras, oliveiras, sobreiros, o diabo, porque tudo nos serviriam de fora, bastando que nos aquietássemos à mesa.
O hoje prediz-nos futuro, onde há que ser comportado e, sempre que nos acariciem o lombo, convém demonstrar afecto, lambendo quem explora e nos tolhe.
Sem pôr nem tirar, o que os gregos não querem.
Extremistas!

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