terça-feira, 27 de janeiro de 2015


Vai-se percebendo, por fim, que a democracia se exerce, não se delegando em ninguém uma decisão que é só nossa, dado que se aprende fazendo e aceitando as consequências.
Se o que estiver em causa for de dimensão mais ampla, há, de certeza, entre nós, quem possa discutir a questão, sem sabichão metediço que bota falação em tudo.
Será delegado diferente, segundo a matéria a estudar, para que não se creia cacique, nem tenha clientela a servi-lo.
Evita-se o carreirismo que existe e a corrupção dos compadres.
Percebe-se o furor dos tachistas que falam da experiência apontada, tentando esconjurar da Europa o perigo de trabalhar na vida, eles que se consideram nobres, vendo, nos outros, seus servos.
Democracia é, para tais, dar-se ao cambalacho de pares.
Daí as metamorfoses em monstros, que é o que o vedetismo traz consigo, quando nos sabemos ser nada, se não nos alcandoramos nos outros.

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