sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015


De portas adentro ou portas afora, a pantominice impera.
“Eu sempre disse”, como lema dos dias, está a ter tanta voga, como um mea culpa papal.
Houvesse sobrevivido o Hitler à sua antecipação da Merkel e encontraria um Soares ou outro democrata dos tempos que, às pancadinhas nas costas, juntava:
-Não vale a pena mentir. Em nome da reconciliação nacional, o que lá vai lá vai. Não queiras estragar-nos a festa que nós já entendemos a ideia e até a melhorámos há muito. Os perigos são outros agora, que andam uns alucinados tentando fazer os povos pensar. Uma escumalha sem nome de Monederos, Iglesias, Navarros e até Losurdos, Chesnais, Eagleton, Harvey, Arriola, Vasapollo e Lapavitsas, todos tresloucados perigosos.
Deus saberá o porquê de só a nós nos prendar com a inteligência das coisas.
Mas, os desígnios de Deus são, desde sempre, insondáveis.
Basta-nos o sermos eleitos e dados de exemplo ao mundo.

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