De bojarda em bojarda, vai este louco remando, na direcção
que convém: pôr-nos em escravatura e ele, grande capataz-negreiro, irá sentar-se
na mesa dos grandes.
Grande, numa ideia bem sua, é todo aquele que manda e os
outros contarão apenas se derem quanto se espera em sangue, prole e trabalho.
Gaba-se do país vir ser o “mais competitivo do mundo”.
Só isto!
Como se consumará milagre tão espantosamente imprevisto?
Observando a receita de Hayek e Milton Friedman em tradução afro-europeia;
todo o capital sem peias, impostos só amanhã, direitos findos de vez, com toda a gente a pagar o estudo, a doença, o
viver, por tudo e, caso se veja rebeldia surgir, Guantánamo, que, para
exigências do tempo, um terrorista, só morto.
Mas há sempre em tudo algum mas, e onde boas contas as deita
o preto, emenda-se para boas contas as deita o branco.
Pois a estupidez já atingiu limites.
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