Espertos que julgamos ser, abrimos as portas ao vírus fatal
que, cedo ou tarde nos há-de matar: um ébola de ensaio dos Chicago Boys que
eles espalham em razão de tudo.
Partindo do golpe de Pinochet no Chile, chegou à Europa a
epidemia testada, envenenando intenções, cordialidades possíveis, o respeito
pelo ser, a fraternidade entre os homens.
Quem vier a meu lado quer saber-me as fraquezas, que ninguém
se aproxime porque dissimula um crime, nunca fiar em quem se ri, que é mau,
pode a traição inesperada ocultar, a Norte ou a Sul o punhal nos espreita.
E, em instilação diária, do berço ao passamento, a televisão
lidera o envenenamento da vida.
O que explica, sem dúvida, a opção criteriosa por idiotas venais
que zurram, doutores no entendimento de tudo.
Trágico, que a esquerda que, na realidade, o seja, aceite linguajar
inimigo, onde a palavra-farol é sempre competitividade.
Nota: se necessitar um antídoto contra a desgraça do tempo,
leia a obra conjunta de Vasapollo, Martufi e Arriola, Il Resveglio dei Maiali, dobre a finados do capitalismo em crise.
Há tradução espanhola.
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