Nunca me foi dado ter notícias sem morbidez, outras que não
os desastres ou crimes ou escandaleiras.
Pouco satisfeito com espaços onde se refocila, grunhindo,
vai o jornalismo por pastos que só taras aguentam.
Mesmo não pensando nos custos de equipas correndo as
alfurjas, assusta poder prever que hospícios e psiquiatras venham afundar-se em
emergências.
Mas, quando com o estômago revolto, se tenta procurar
remédio, em ares que não sejam nossos, cai-se na surpresa, por vezes, de ver
que é Cuba quem mais investe na educação do seu povo (o Banco Mundial o diz) ou
que a Venezuela é líder no esforço do bem-estar geral, segundo testemunho da UNESCO.
Gastos sumptuários, quero crer, que ofendem oposições acoladas
e dão razão a um Obama que teme pela segurança da América, dado que uma civilização
democrática requer tiroteios diários.
Quando a governação honesta exige uma austeridade catártica,
há estas nações a esbanjar, em vez de carrear riqueza para a banca dos bons
dividendos.
Heréticos de uma economia sã, há que pôr fim ao desastre,
impondo regras sensatas que andamos decretando pelo mundo, e, agora,
consolidamos à bomba.
Que a coisa do mundo livre é connosco.
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