Que há grandes cabeças, há, ah!, ah!, ah!, e não para rir,
pois, se invejados somos, alguma causa haverá.
E não se pense em cabeçudos das festas ou festas de
cabeçudos estatais.
Detenham-se em alquimias festivas e chove a descoberta de cérebros
que Deus misericordioso nos deu.
Três exemplos, para já:
1 – O pastel de nata. Sim, simples, modesto, corrente e, às
vezes, fresco, será, doravante, património do mundo e a encher-nos as arcas
antes que alguém as esvazie.
2 – O ovo estrelado. De fonte diferente, por certo, que o
primeiro é pereira a pereirar no prémio da OCDE.
O segundo é de inventor, criador e taumaturgo, algo mais
esquálido, que, da porta traseira por onde entrou, há-de, com asa caída e
populismo que baste, ir a primeiro, guia e guru da cabrada nacional.
Assim o espera, o videiro.
3 – A onda da Nazaré, do mesmo, proficidade imparável, até há-de
sentar-se entre os grandes, como o seu ego lhe exige.
Nota: Imperdoável não lembrar o jaquinzinho, a alheira, de
certo economista de génio, garante de prosperidade só sua.
Dada, porém a magnitude do tema, reservam-se desenvolvimentos
futuros de análise mais fina e mais profunda.
Nota à nota: Não se confina a inventiva ao grastroturismo
algarvio.
Um párvulo, em comedouro de cria, inocente, deveras, na
etimologia do termo, em grande ignorância expansiva e grande atrevimento de
puto, dá como novo Smith, o Adam vai para dois séculos (e meio) defunto.