domingo, 5 de abril de 2015

Dever-se-ia chamar jornalismo de enjoo à modalidade prezada por estas bandas de cá.
Como não se encontra excepção no número dos papagaios, nem nos plumitivos aceites, a soldo de uma situação que fede, é de crer que a escola é ela a espalhar tal vírus, sabido o valor e a pedagogia dos mestres aí actuantes.
Que ensinarão os doutores das artes da desinformação?
Demiurgia, nem mais, à falta de termo capaz.
Porque, do nada, terá de nascer todo um cosmos, criando o vazio espessura.
Exemplo:
Um gato comeu um rato.
Banal, parece?
Não é, se virmos implicações sociais, causas antigas e/ou recentes, várias repercussões faunísticas e o historial do finado.
Querendo-se estimular interesses, procure-se quem viu ou ouviu, peça-se entre vizinhos mais próximos o testemunho de alguém, que sem ter assistido à tragédia, conhece casos idênticos, pois, em vida de qualquer um, a vida reserva surpresas.
Sobrando ao espaço de informe minutos ou linhas a fornir, alargue-se a lição aos carníveros que, desde que o mundo foi mundo, devoram-se sempre uns aos outros, razão de alicerce à razão do neoliberalismo actual, que, como se sabe, é já velho.
Mas, visceralmente enjoante é fazer-se prática da prática, aquando se exigia respeito, seriedade, postura, ao noticiar o final do nosso Manoel de Oliveira.


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