Quem não repetir, letra por
letra, quanto lhe interesse, entra na lista negra, onde há negros, de facto,
mas também amarelos, brancos e cor de burro quando foge.
Que isto de obter o Nobel
antes mesmo de se ter coçado, deu-lhe uma argúcia certeira de detectar ideias,
dúvidas, intenções, sentimentos, inimigos e acautelar uma América, o mundo, o
universo, com guerras de prevenção.
Caso a listagem se esgote e
a realidade desminta, é de apelar à aldrabice para exconjurar a Bolívia,
Venezuela, Equador, já que por lá há petróleo e lítio e prata que se recusam a
Halliburton, Carlyle, Lockeed ou Monsanto.
Atrevimento inaudito este de
travar um Gaitas que espalha generosidade a rodos ou não querer-se que o genoma
humano seja bom negócio de alguns.
Correndo, pois, a
civilização grande perigo, criem-se mais Guantánamos em nome da liberdade,
inventem-se Iraques onde se pressinta riqueza, a abocanhar.
Se negócio existe, bastante
lucrativo, é exactamente o da exportação da guerra, accionando vadios,
condenados e armamento que enferruja.
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