Fala-se para aí de estratégias sagazes, como, por exemplo,
espezinhar o Toninho, para que os sãos compreendam o que a Europa pretende:
reduzir os direitos à sacrossanta linguagem dos rituais anuais, pagar com uma
côdea de pão o trabalho de escravo, sustentar nos países um governo-polícia
para o serviço mais sujo e empochar todo o lucro da competitividade com os
demais e sujeição dos seus servos.
Será a subtileza espantosa, mas nunca admiti reinação com
quem mais tolhido que eu se deixa gozar pelos outros.
Talvez a decência e princípios não sejam moeda corrente, nem
tenham valor no mercado, contudo a Bolsa repugna-me e, tendo este aleijão de
berço, não vejo o que se possa fazer.
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