Não me parece demérito reconhecer-se enganado e vir dizê-lo
sem mais revela inteireza e moral.
E, quando o logro é traição, há que chamá-lo pelo nome,
porque traição é traição.
Tsipras traiu e traiu-nos, nenhuma alegação lhe vale.
Termos confiado em alguém que sempre pensámos ser sério nunca
foi crime e demonstra que queremos um mundo mais nosso onde promete quem
cumpre.
A não esquecer, o alerta do KKE mal-amado, a demarcação do Podemos,
ou, pelo menos, o tacto de Ângelo Alves do “Avante”, que, pondo fim a uma crónica
da qualidade de sempre, faz votos que os syrisanos da Grécia estivessem à altura
do povo.
Não estão. Muito pelo contrário.
Aprontam-se a governar com o Pasok e Nova Democracia, também,
mandam a polícia atacar.
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