sexta-feira, 24 de junho de 2016

Quebro o voto de silêncio a que me obrigara o desgosto de discordar da manada e procurar ser eu mesmo: a história, que ninguém vê, exige um berro de euforia.

Não entendo os britânicos, empertigados, longínquos, com pretensões superiores.

Registo, contudo, dois momentos de orgulho, que invejo:

Entregara-se a Europa a Hitler, cobarde, colaboracionista, traidora.

Eles multiplicaram-se em esforço, em dor, em coragem e derrotaram-no de vez, que não voltou a repetir.

75 anos depois, era uma Hitler de saias, com mastins estropiados, a querer pô-los na canga, dominando a Europa sem um tiro nem dispêndios.

Não é que os isolados ilhéus, afrontando ameaças, represálias, rogos, preces, cedências, saem da estupidez que nos esmaga e dizem não à entrega?!

De nada valeu o golpe da Cox, o trovejar da finança, a Bolsa em desnorteio: eles são eles, insistem em continuar a ser eles, exigem que os respeitem a ser eles e não lacaios de Bruxelas ou da máfia que nos despreza e explora.

Hino à alegria, agora, porque outros despertarão para a honra.