Quebro
o voto de silêncio a que me obrigara o desgosto de discordar da manada e procurar ser eu mesmo: a história, que ninguém vê, exige um
berro de euforia.
Não
entendo os britânicos, empertigados, longínquos, com pretensões superiores.
Registo,
contudo, dois momentos de orgulho, que invejo:
Entregara-se
a Europa a Hitler, cobarde, colaboracionista, traidora.
Eles
multiplicaram-se em esforço, em dor, em coragem e derrotaram-no de vez, que não
voltou a repetir.
75
anos depois, era uma Hitler de saias, com mastins estropiados, a querer pô-los
na canga, dominando a Europa sem um tiro nem dispêndios.
Não
é que os isolados ilhéus, afrontando ameaças, represálias, rogos, preces, cedências, saem da estupidez que nos esmaga e dizem não à entrega?!
De
nada valeu o golpe da Cox, o trovejar da finança, a Bolsa em desnorteio: eles
são eles, insistem em continuar a ser eles, exigem que os respeitem a ser eles
e não lacaios de Bruxelas ou da máfia que nos despreza e explora.
Hino
à alegria, agora, porque outros despertarão para a honra.
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